A cada novo capítulo de Chainsaw Man, Tatsuki Fujimoto prova que está sempre um passo à frente de seus leitores. No capítulo 198, uma reviravolta chocante abalou a base dos fãs: a garota que muitos acreditavam ser a Morte era, na verdade, a Fome, enquanto a Morte estava disfarçada de sua irmã, Fami.
Essa revelação não apenas desconstruiu diversas teorias como também reacendeu memórias do icônico arco de Makima — a Controladora. Agora, tudo indica que estamos prestes a mergulhar novamente em um ciclo de manipulações, perdas e transformação.

A Morte segue os passos de Makima: um paralelo sombrio e intencional
Não é coincidência que a estrutura narrativa do capítulo 198 remeta diretamente ao momento em que Makima revelou sua verdadeira identidade como o Demônio do Controle. Assim como na Parte I, em que o mistério sobre Makima culminou em eventos catastróficos para Denji e seus aliados, agora temos um novo elemento de tensão: a revelação de que a Morte já estava presente entre os personagens — escondida à vista de todos.
Fujimoto utiliza mais uma vez a arma da decepção como dispositivo narrativo, espelhando a trajetória da vilã anterior para construir uma atmosfera de imprevisibilidade e ansiedade. A manipulação da identidade da Morte e a inversão com a Fome criam não apenas um momento de choque, mas um gatilho narrativo que promete desencadear uma sequência de eventos violentos e emocionais.


Relembrando Makima: um ciclo que se repete em Chainsaw Man?
Na Parte I de Chainsaw Man, o auge do conflito começou quando Aki foi possuído e atacou Denji, gerando uma das cenas mais trágicas da série. Pouco depois, Power foi brutalmente assassinada por Makima — uma ação que despedaçou emocionalmente o protagonista. Se a Morte seguir o mesmo caminho de controle, manipulação e destruição, é possível que vejamos novos personagens sofrerem perdas semelhantes.
Além disso, a antiga trama culminou na liberação da forma “Herói do Inferno” de Denji. Considerando que estamos lidando novamente com um Cavaleiro do Apocalipse, existe a forte possibilidade de que novas transformações surjam. A presença da Morte, com seu potencial oculto, pode servir como catalisador para a liberação de verdadeiros poderes que personagens como Yoru, Fami e até Nayuta ainda escondem.


Transformações à vista: o verdadeiro poder dos Cavaleiros
Um ponto recorrente em Chainsaw Man é que as aparências enganam — literalmente. Mesmo Pochita, o Demônio da Serra Elétrica original, se disfarçava como um cachorrinho inofensivo. Se aplicarmos essa lógica aos Quatro Cavaleiros, é plausível que suas formas atuais sejam apenas fachadas. E o capítulo 198 já começa a sugerir isso.
Yoru, a Guerra, com sua natureza imprevisível e agressiva, é a principal candidata a revelar uma forma mais poderosa. Mas a Morte, agora totalmente desmascarada, certamente terá um papel ainda mais destrutivo. Se as três Cavaleiras — Morte, Fome e Guerra — decidirem agir em conjunto ou em conflito direto, estamos diante de uma nova guerra apocalíptica.
Além disso, não se pode descartar o retorno de Nayuta. A reencarnação de Makima, agora sob a tutela de Denji, pode representar uma peça-chave nesse novo tabuleiro. Se ela intervir, talvez tenhamos uma tentativa de impedir que a história se repita — ou, ironicamente, de completá-la.


O futuro de Denji: redenção, ruína ou repetição?
A posição de Denji continua sendo um dos maiores mistérios. Ele já foi manipulado, traído e despedaçado emocionalmente. Com a volta do caos instaurado pelos Cavaleiros, será que ele está pronto para enfrentar uma nova onda de perdas? Ou veremos um Denji mais maduro, que consegue se antecipar aos jogos de manipulação?
Há indícios de que Fujimoto esteja construindo um arco semelhante ao da Parte I, mas com nuances novas. A diferença agora é que Denji carrega consigo memórias e cicatrizes. Ele não é mais o garoto ingênuo que buscava uma vida normal. Talvez seja justamente esse crescimento que o prepare para um novo embate — desta vez contra a Morte em pessoa.
Um novo apocalipse à espreita em Chainsaw Man?
O capítulo 198 de Chainsaw Man reacende a chama de um enredo que muitos acreditavam já ter atingido seu ápice. Com a revelação da Morte e a lembrança do impacto que Makima causou, tudo indica que a trama está prestes a mergulhar novamente em um mar de caos, perdas e surpresas. Fujimoto continua a brincar com a expectativa dos leitores, entregando não só ação, mas camadas profundas de simbolismo e drama psicológico.
Se a história realmente seguir os passos do passado, podemos esperar não apenas lutas épicas, mas também uma jornada intensa de amadurecimento, sacrifícios e, talvez, redenção. O palco está montado — e os Quatro Cavaleiros estão prestes a dançar mais uma vez.
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